Projetos concluídos

Morfologia floral em Eugenia (Myrtaceae): avaliação do globo petalífero de botões florais como subsídio para delimitação de grupos de espécies do gênero
Vinícius Luvizotto Denardi - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, UFSCar campus Sorocaba.
Projeto de Iniciação Científica (modalidade PIBIC). O projeto tem como objetivo contribuir para para o entendimento da taxonomia das seções do gênero Eugenia (Myrtaceae). Usando as espécies da mais recente filogenia e por meio das análises dos caracteres morfológicos do botão floral, como comprimento e largura das sépalas, globo petalífero e hipanto, além de analisar a sobreposição e fusão do cálice com a produção de imagens de alta qualidade. Realizado através das análises de vouchers presenciais e online para a produção de um banco de dados, o qual será usado a morfometria, através do software R, com o intuito de encontrar padrões nas espécies das diferentes seções de Eugenia, servindo como subsídio para a criação de grupos dentro das seções do gênero. Projeto realizado com a orientação da profa. Fiorella Fernanda Mazine Capelo e co-orientação da Karinne Valdemarin.

Revelando a diversidade de Myrtaceae nas lacunas de conhecimento da Mata Atlântica do nordeste paulista
Adriano da Silva de Cicco Maruyama - Estudante de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renváveis, UFSCar - campus Sorocaba
O projeto de pesquisa tem por objetivo elucidar a lacuna de conhecimento no município de Cunha, na região nordeste do estado de São Paulo, a partir do inventário florístico realizado no PESM-Núcleo Cunha para a Mata Atlântica e na Estrada Real para o Cerrado, com o objetivo de contribuir num maior entendimento acerca da sistemática de Myrtaceae, além da descoberta de possíveis espécies inéditas e novos registros dessa família para o estado de São Paulo.

Gesneriaceae de Goiás e Tocantins
Maria Eduarda Benassi Bezerra - Graduanda do curso de Bacharelado de Ciências Biológicas, na Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba.
O objetivo do projeto é realizar um levantamento das espécies de Gesneriaceae que ocorrem nos estados de GO e TO, além de identificar quais destas encontram-se ameaçadas. Serão feitas chaves de identificação dos gêneros e a descrição de cada espécie. Esse projeto conta com a orientação da professora Andrea Onofre de Araújo.

Guia de identificação de espécies arbóreas de Fabaceae da UFSCar Campus Sorocaba.
Heloisa Mateus Peroseni - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal

O Projeto tem como objetivo preparar um guia de campo de Fabaceae do Campus Sorocaba da UFSCar, com nome científico das espécies, respectivas imagens, além da vegetação de ocorrência e importância da espécie, seja ela cultural ou econômica. Além disso, está sendo elaborada uma chave de identificação de espécies de Fabaceae com enfoque em arbóreas, proporcionando o reconhecimento das espécies dessa família no Campus. Dessa forma, deseja-se expandir o conhecimento da família Fabaceae na flora de São Paulo com o propósito de contribuir para o conhecimento do grupo tanto na vegetação presente do Campus quanto na flora brasileira.
Guia de Identificação de espécies arbóreas de Fabaceae da UFSCAR - Campus Sorocaba

Ameaça no Cerrado: Identificação e distribuição do inseto galhador nos botões florais, flores e frutos de Eugenia bimarginata (Myrtaceae)
Lívia Souza Emídio - Estudante de graduação no curso de Engenharia Florestal.
O trabalho em questão tem o enfoque na pesquisa da interação entre uma planta, o inseto galhador e os riscos e benefícios que tal interação pode acarretar. A espécie em foco da pesquisa é a Eugenia bimarginata, uma planta muito emblemática, ocorrente no cerrado, pertencente à família Myrtaceae que tem alta representatividade na flora brasileira. E também a identificação do inseto galhador, ao qual acredita-se que seja pertencente à família Cecidomyiidae. Inicialmente foi realizado um levantamento e revisão bibliográfica sobre a espécie vegetal foco do trabalho e sobre o possível inseto galhador para um maior conhecimento sobre sua interação. A consulta à coleção do herbário SORO foi então feita, para análise dos frutos presentes nas exsicatas, buscando materiais que apresentassem sinais de galhamento. Posteriormente, foi realizada a consulta presencial e virtual a herbários localizados em diferentes regiões de ocorrência de Eugenia bimarginata. Além disso, também foram realizadas idas a campo para coleta em Sorocaba e Araçoiaba. Os materiais coletados foram levados para o laboratório de Diversidade Animal, da UFSCar campus Sorocaba.

Guia de plântulas de Myrtaceae do Cerrado da UFSCar - Campus Sorocaba
Natália Ferrarezi Mazzaro - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, UFSCar campus Sorocaba.
O guia de plântulas de Myrtaceae do Cerrado, é um projeto que teve como objetivo aumentar o conhecimento sobre a fase inicial de desenvolvimento das plantas, permitindo que as mesmas fossem identificadas até mesmo nas suas primeiras folhinhas. Por isso, contém principalmente a descrição morfológica da plântula de cada espécie, o acompanhamento do crescimento através de imagens e o comparativo com a planta adulta. A escolha da família Myrtaceae está relacionada com sua extrema diversidade e ocorrência no bioma, sendo então o guia um instrumento de consulta para ecólogos, botânicos e viveiristas tanto para a restauração florestal como para acompanhamento de regeneração natural do bioma.
Guia de plântulas de Myrtaceae do Cerrado da UFSCar - Campus Sorocaba

Óleos essenciais em Eugenia (Myrtaceae): extração e eficiência como antimicrobiano em E. francavilleana e E. paracatuana
Stefany Wolf - Estudante de graduação, Engenharia Florestal.
Óleos essenciais são um exemplo de produtos florestais não madeireiros (PFNM). Através deles podem se obter soluções para diversos problemas no manejo sustentável de florestas, como controle de fungos, bactérias, insetos, além de serem muito valorizados na indústria de cosméticos, sendo utilizados como essência para perfumes e cremes. A extração dos óleos essenciais pode ser feita a partir das folhas, flores, cascas, frutos e rizomas, conforme a espécie explorada. O presente trabalho teve como objetivo geral aumentar o conhecimento sobre óleos essenciais das espécies de Myrtaceae nativas do Brasil, através da extração dos óleos essenciais das espécies Eugenia francavilleana e E. paracatuana, usando a técnica de extração com o equipamento Soxhlet. A eficiência do solvente hexano e ciclohexano/etanol foi comparada. 
A determinação quantitativa de alguns compostos e comparação entre as composições químicas presentes nas estruturas dos tecidos vegetais foi um dos objetivos. Quantificou-se o teor de lignina Klason e α-celulose. Finalmente, foi identificado se os óleos essenciais de Eugenia francavilleana e E. paracatuana são eficazes para serem usados como agentes antimicrobianos, através do método de filmes de amido e observação de crescimento microbiano visualmente e registro através de fotos por um período de 14 dias. Eugenia francavilleana e E. paracatuana são espécies nativas da flora brasileira e ocorrem na região onde o estudo foi desenvolvido, o que facilitou sua coleta. O projeto proporcionou o aumento do conhecimento de duas espécies cujos óleos nunca foram anteriormente estudados.

Revelando a diversidade de Myrtaceae nas lacunas de conhecimento da Mata Atlântica do nordeste paulista
Adriano da Silva de Cicco Maruyama - Estudante de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renváveis, UFSCar - campus Sorocaba
O projeto de pesquisa tem por objetivo elucidar a lacuna de conhecimento no município de Cunha, na região nordeste do estado de São Paulo, a partir do inventário florístico realizado no PESM-Núcleo Cunha para a Mata Atlântica e na Estrada Real para o Cerrado, com o objetivo de contribuir num maior entendimento acerca da sistemática de Myrtaceae, além da descoberta de possíveis espécies inéditas e novos registros dessa família para o estado de São Paulo.

Estudo morfológico do complexo Myrcia subcordata (Myrciinae: Myrteae: Myrtaceae): análise morfométrica e relação com variáveis de altitude
Ana Paula Ponce Shiguehara - Bacharelado em Ciências Biológicas - UFSCar
Myrcia sect. Sympodiomyrcia (Myrciinae, Myrteae, Myrtaceae) conta com 21 espécies, dentre elas Myrcia subcordata, que ocorre no Cerrado (exclusivamente em campo rupestre) e em áreas montanhosas da Mata Atlântica. Myrcia pulchra foi sinonimizada em M. subcordata e as diferenças na morfologia foliar passaram a ser creditadas à plasticidade da espécie, possivelmente de acordo com fatores abióticos regionais. Apesar disso, as diferenças apresentadas entre as características foliares da espécie, nas diferentes fitofisionomias são relevantes o bastante para demandar um estudo mais aprofundado sobre a significância dessas distinções. Para resolução das problemáticas que permeiam a sinonimização de M. subcordata, está sendo realizado um estudo morfométrico das estruturas foliares desse complexo e da relação entre altitudes distintas. As variáveis incluídas serão: altura e largura da folha, tamanho do pecíolo e angulação do ápice e da base foliar. Esses dados permitirão compreender se M. pulchra, sinonimizada em M. subcordata, é uma espécie distinta ou não. Orientadora: Andréa Onofre de Araujo. Co-orientador: Matheus Fortes Santos.

Guia de plântulas de Fabaceae do Cerrado da UFSCar - Campus Sorocaba
Natália Ferrarezi Mazzaro - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, UFSCar campus Sorocaba.
O presente trabalho tem como objetivo o aumento do conhecimento sobre identificação de plântulas de espécies arbóreas do Cerrado, focando especialmente nas espécies de Fabaceae ocorrentes nos fragmentos de cerrado da Universidade Federal de São Carlos campus Sorocaba. Fabaceae (ou Leguminosae) é a maior família em número da flora brasileira, somando segundo a Flora do Brasil 2020 cerca de 3.000 espécies. No Cerrado é também a família com maior diversidade, incluindo desde pequenas ervas até árvores enormes dos cerradões. Destacam-se desta família, tanto pela presença dominante como pela ampla distribuição e também valor econômico, espécies como: Copaifera langsdorffii (copaíba), Stryphnodendron adstringens e Dipteryx alata (como plantas medicinais) e por fim Chamaecrista spp. e Mimosa spp. (potencial uso como ornamental). Dessa forma, o projeto consistiu na elaboração de um guia de campo, com descrições morfológicas e registros fotográficos sobre as plântulas, frutos e sementes das espécies arbóreas e arbustivas de Fabaceae do Cerrado ocorrentes no campus Sorocaba da UFSCar. Para tanto, o projeto se baseia nas seguintes etapas: A) Coleta dos frutos e sementes em campo; B) Instalação do teste de germinação em laboratório e acompanhamento do desenvolvimento das plântulas e C) Descrição morfológica, com montagem e elaboração do guia. 
Guia de plântulas de Fabaceae do Cerrado da UFSCar - Campus Sorocaba

Guia de Plântulas de Myrtales do Cerrado da UFSCar Campus Sorocaba
Mariana Andreotti Bueno da Silva - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, UFSCar campus Sorocaba.
A fim de contribuir para a preservação e para o avanço do desenvolvimento de pesquisas voltadas à flora do cerrado paulista, o projeto contempla a descrição morfológica de plântulas arbóreas e arbustivas de Myrtales do Cerrado ocorrentes no campus Sorocaba da UFSCar. Visando a elaboração de um guia de campo contendo informações e registros fotográficos sobre as plântulas, desenvolvimento e sementes das espécies abordadas, o projeto foi baseado em 3 etapas principais que envolveram a coleta dos frutos e sementes em campo, a instalação do teste de germinação em laboratório e acompanhamento do desenvolvimento das plântulas, e finalmente a descrição morfológica e montagem e do guia. As espécies apresentadas no guia são: Eugenia bimarginata DC., Qualea grandiflora Mart., Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin, Leandra aurea (Cham.) Cogn., Lafoensia pacari A.St.-Hil., Pleroma stenocarpum (Schrank et Mart. ex DC.) Triana, Campomanesia pubescens (Mart. ex DC.) O.Berg e Psidium guineense Sw. Além de imagens, nome científico e nome popular de cada espécie, o guia traz informações da morfologia de fruto, da semente e informações da fenologia das espécies abordadas. Auxilia também outras áreas que fazem uso dos resultados obtidos, especialmente projetos de restauração florestal em áreas de Cerrado ou mesmo do acompanhamento de processos de regeneração natural do bioma. 

Flora arbórea de um remanescente de Cerrado em área privada em Sorocaba - SP
Pedro Henrique Sonsim Barbieri - Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, pela UFSCar Campus Sorocaba.
Projeto de Iniciação Científica (modalidade PIBIC). O projeto teve como objetivo levantar e identificar as principais espécies arbóreas encontradas em uma área remanescente de Cerrado, localizada no Condomínio Residencial Villa do Bosque, na Zona Oeste de Sorocaba. As árvores amostradas apresentavam um DAP superior a 20 cm, e encontravam-se posicionadas ao longo de trilhas que atravessam o local, e na borda do fragmento. O projeto contemplou a coleta do material botânico das árvores amostradas, e a montagem de exsicatas com esse material, que estão armazenadas no herbário SORO (dessa forma, servindo como vouchers para o estudo). Após a identificação e descrição morfológica das espécies levantadas, foi elaborado um guia de identificação, com imagens obtidas em campo no momento da coleta dos ramos. Esse guia colabora com o fornecimento de informações taxonômicas, ecológicas, e de usos gerais a respeito dessas espécies, ressaltando a importância da vegetação da área estudada, e do Cerrado como um todo, para o meio ambiente e a população.
Guia - Árvores das Trilhas da Villa do Bosque (Sorocaba - SP)